sexta-feira, 13 de março de 2009


Estou cansada! cansada de ter que as vezes ser o que não sou para agradar as pessoas.
Cansada de sorrir quando sinto uma enorme vontade de chorar, chorar até extravasar ou secar minhas lágrimas, que luto para que não inundam o meu rosto.
por achar que não se vale a pena.
Cansada de fingir sentir o que não sinto e tantas vezes fingi apenas para agradar aqueles que, nunca se importaram em saber se me estavam a agradar.
Cansada de dizer palavras sinceras tão sinceras que mesmo assim foram duvidadas não acreditadas ou simplesmente colocadas no lixo, acima dessa sinceridade fora massacradas por certos convencimentos e mania de grandeza.
Cansada! de ouvir e nunca ser ouvida com a mesma atenção, com a mesma paciência, na maior boa vontade que eu, quantas vezes sem que pudessem ver a tristeza que
se estampava nos meus olhos por achar que devia ter feito mais ou quando achava que havia fracassado em ajudar quem tanto precisava da minha ajuda. para depois ganhar um beijo, o beijo da traição da falsidade, da mediocridade, o beijo que arde e doi.
Cansada por ter que entender todos que na primeira oportunidade esse mesmo todo lança um punhal nas minhas costas e fura...devagar para que entre todo chegando a perfurar o meu coração sem se importar com a profundidade do buraco e sorrir depois do estrago sem dor na consciência se agiu certo ou errado não importa. deixam
o punhal cravado lá para continuar a mutilar aos poucos.
Cansada! de viver e fazer sorrisos nos lábios das pessoas ou arrancando boas gargalhadas e ser tachada de engraçada, sempre com as mãos no coração das pessoas amenizando as suas dores, fazendo-as esquecer por um momento, com esta minha maneira de ser, os seus desespero, suas solidão, depressão e fracassos ou mesmo as dores do amor a dor da rejeição ou a dor da doença.
Para depois me darem palavras ásperas. duras, amargas, frias.
Cansada! de pessoas que não me conhecem não convivem comigo, dizer que fiz ou disse isso ou aquilo, e de repente simplesmente coloca uma cara de
anjo para não se afogar nes suas próprias acusações sem ter como se defender esquece da educação ou finge esquecer sem nem um pedido de desculpas de ambas as partes a que disse a que acreditou....simplesmente desaparecem e se calam assustadoramente numa atitude tão covarde.
Cansada de perdoar setenta vezes sete, a cada estalada que me davam, e a cada perdão na próxima levar um soco na boca do estomago e ainda me perguntoo porquê desse soco, é... quando se bate não se sente dor mas prazer...só eu tenho que perdoar e esquecer tudo... DEIXA-ME FAZER ISSO PELO MENOS, POR FAVOR....
que seja rápido este fim, e quando chegar essa hora que seja como uma brisa leve suave que passa rapidamente.
E que não demore a chegar não terei mais nada a perder...não agüento mais levar essa cruz...n aguento, sinto nos meus olhos uma tristeza muito grande, não só nos meus olhos mas também dentro de mim, mas aguentado as minhas lágrimas que mantenho a boiar dentro deles quando sinto que esta para cair eu simplesmente as seguro com os dedos.. já n chorava ha muito, não quero chorar, mas o dia que meu corpo
repousar para todo o sempre, deixarei que minha alma chore e derrame todas as lágrimas que segurei mas todas essas lágrimas que escorrerão como a uma fina queda de água.

que triste que eu estou e perdida talvez.....

4 comentários:

isabel disse...

nha nha nha nha nha...já te disse tudo, não já? Vais ficar BOUAAAAAAAAAAAAAAAAAA

nobigdeal disse...

espertinha, pra si, Walt Whitman ;)

"O Me! O life!... of the questions of these recurring;

Of the endless trains of the faithless—of cities fill’d with the foolish;

Of myself forever reproaching myself, (for who more foolish than I, and who more faithless?)

Of eyes that vainly crave the light—of the objects mean—of the struggle ever renew’d;

Of the poor results of all—of the plodding and sordid crowds I see around me;

Of the empty and useless years of the rest—with the rest me intertwined;

The question, O me! so sad, recurring—What good amid these, O me, O life?

Answer.

That you are here—that life exists, and identity;

That the powerful play goes on, and you will contribute a verse."

Anónimo disse...

É mesmo nha nha nha nha nhanha nha...F****-SE. As pessoas que gostam de ti verdadeiramente tu sabes bem quem são. somos aqueles que te amam TAL COMO ÉS, pela tua maneira de ser, pela tua personalidade, pelo teu sorriso, pelas tuas lágrimas e que sempre estão do teu lado. Não queremos que mudes nada em ti para nos agradares...gostamos de Ti assim mesmo e como a miss disse: VAIS FICAR BOA!!!!! TU ÉS BOA!!!!!! :))

Unknown disse...

Oh minha querida, como te compreendo cada palavra que escreves.Cansada de questionar até quando isso irá continuar?Mas tudo passa, tudo se transforma até nós. Aproveita esta fase e vive-a ao extremo nem que seja a sofrer, é bom saber quais os nossos limites para que da próxima não sejam cometidos os mesmos erros.
Beijinho e ergue o teu rosto és demasiado nova e bonita para esconderes quem tu és!