terça-feira, 28 de abril de 2009

outsiders....

há toda uma sopa, uma salada de interesses , experiencias, abusos, insegurança etc

a maioria das pessoas vive acima da realidade

nem sei se voltaremos a ter os pés no chão tão depressa

a geração pós 2ª g. mundial perdeu-se face aos desenvolvimentos tecnológicos

às promessas de consumismo

e ao descartável das amizades e pessoas

trocamos a experiencia pela informação

a visão pela imagem

e a sabedoria pela velocidade

numa frase : vivemos tendo como principais objectivos a obtenção de valores materiais...consumo

é doloroso...mas vai ficando cada vez mais difícil explicar

isto e outros valores às gerações

que nascem e crescem sem esses valores

muito difícil acredita

repara...

hoje desde muito jovem

os adolescentes estabelecem laços de intimidade

quando se atinge a fase adulta

não se conseguem mais distinguir o que querem

qual, quem, como…

é uma salada de imagens

de valores cruzados

de bombardeamentos de pretensos objectivos

de pessoas e características

que fazem dos afectos e das emoções simples banalidades

portanto...cresce a confusão

fixa-se a incerteza

toma-se como adquirido a imagem que vem do exterior e não a que nós próprios consolidamos

...simplesmente não há tempo

não há espaço

quer-se mais e mais experiencia e mais e mais cores

e mais sabores...num assalto desenfreado à própria vida

que corre... que deixou de te sentido...

apenas estamos nessa...participando ou desejando participar, sem pensar, sem criticar, a criticar

apenas ali para consumir, para nos adaptarmos para não ficarmos "fora"

ou para não sermos os outsiders…

................. desculpa .. disparei …sou mesmo assim….

sexta-feira, 24 de abril de 2009

enjoy...


Como ando assim e tal...deixo-vos aqui uma passagem do livro "O Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry


Enjoy



XXI
Então a raposa apareceu.
-"Bom dia."-disse a raposa.
-"Bom dia."- respondeu educadamente o Pequeno Príncipe.
-"Quem és tu? És tão bonita de se olhar."
-"Eu sou uma raposa.", disse a raposa.
-"Vem brincar comigo.", propôs o Pequeno Príncipe.
-"Eu estou tão triste."
-"Não posso brincar contigo.", disse a raposa.
- "Eu não estou cativada."
- "O que significada isso – cativar?"
-"É uma coisa que as pessoas frequentemente negligenciam.", disse a raposa.
-"Significa criar laços."
-"Sim.", disse a raposa.
-"Para mim és apenas um menininho e eu não tenho necessidade de ti. E tu por sua vez, não tens nenhuma necessidade de mim. Para ti eu não sou nada mais do que uma raposa, mas se tu me cativares então nós precisaremos um do outro". A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse:
-"Por favor cativa-me."
-"O que eu devo fazer para te cativar?" perguntou o Pequeno Príncipe.
-"Deves ser muito paciente.", disse a raposa.
-"Primeiro vais sentar-te a uma pequena distância de mim e não vais dizer nada. Palavras são uma fonte de desentendimento. Mas sentar-te-ás um pouco mais perto de mim todos os dias."
No dia seguinte o Príncipezinho voltou.
-"Teria sido melhor voltares à mesma hora." disse a raposa.
-" Se tu vens por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz. Ás quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens por exemplo a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...É preciso criar rituais."
Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa.
Quando chegou a hora da partida dele:
-"Oh!" disse a raposa. -"Eu vou chorar".
-"A culpa é tua", disse o Pequeno Príncipe.
- "Tu mesma quiseste que eu te cativasse...".
-"Adeus.", disse o Pequeno Príncipe.
- "Adeus.", disse a raposa.
-"Agora vou contar-te um segredo: Nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas tu não deves esquecê-la. Tu tornas-te eternamente responsável por tudo aquilo que cativas."



(tem aqui muita verdade tem...)




quarta-feira, 22 de abril de 2009

segunda-feira, 20 de abril de 2009

ao contrario de ti, eu lamento.....

dias...


ontem foi o dia zero
hoje o dia 1
amanhã vai ser o que eu quizer!!!

sim...porque podemos descer ao negativo assim como subir aos mil...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Poder em VERDADE SIMPLES


Ao caminhar entre as nossas lágrimas, ao termos como lições os nossos mais brutos sofrimentos, ao nos apegarmos ao que as dores nos ensinam, poderemos ser xícaras de chá vazias. Xícaras de chá vazias, prontas para serem sempre preenchidas pelo que temos de melhor após as tempestades existenciais a afetarem a nossa alma aquilo que possuimos de mais precioso: NOSSO PODER. Não falo do falso poder do dinheiro...isso eu não consigo porque dinheiro, ter dinheiro, ter imensidões de dinheiro não significa poder, apenas significa material danoso que uma pequena chama pode fazer desaparecer. Milhões de xícaras vazias de chá podem ser preenchidas com imensas fortunas, mas nenhuma fortuna material preenche a xícara de chá vazia d'alma. Significa isto que sempre no Vazio D'Alma Todo pode ser encontrado O Caminho Do Verdadeiro Poder, que não é o poder daquele que tem a maior fortuna, o daquele que faz do sexo uma das maravilhas do mundo, o daquele que utiliza o seu intelecto para amplificar as suas ambições pessoais, o daquele que empunha armas letais, o daquele que se impõe pela força bruta, o daquele que diz possuir o poder em um cargo público ou privado importante. Todos esses tipos de poder são de xícaras de chá quebradas, inúteis, facilmente esmagáveis e prontas para serem ao lixo lançadas. Todos esses tipos de poder enfraquecem a alma, enfraquecem o espírito, enfraquecem todos os pensamentos, enfraquecem toda a vontade. Todos esses tipos de poder são névoas, são os vapores do chá que tenta preencher as xícaras quebradas e se esvai quando derramado nas peças quebradas. Tudo se acaba, tudo inteiramente se esvai, quando todo ato quebrado de tentativa de se dizer possuidor de qualquer poder material ultrapassa as qualidades d'alma de ser uma indestrutível xícara de chá vazia, xícara que pode conter sempre, em seu Vazio Preenchido, todos os conteúdos do mais simples de todos os Verdadeiros Poderes Do Verdadeiro Podere: O PODER DE SER UMA XÍCARA DE CHÁ VAZIA. Disponham uma xícara de chá numa mesa e observem-na durante horas, olhar fixo, mente fixa, fixo e fixa somente na superfície vazia da xícara. Nos instantes de toda essa fixidez, nos instantes maiores inalteráveis de toda essa fixidez, surgirá um elemento novo a cada segundo que pode fazer com que todos vós compreendam o ter n'alma uma xícara de chá vazia, o de ser n'alma uma xícara de chá vazia. Não é uma experiência ridícula e nem uma brincadeira infantil de adultos que se façam por algumas horas de ridículos. Mais do que o misticismo que possa conter tal prática de observação da xícara de chá vazia como representação do que n'alma possa haver quando vazio de todo conteúdo que possa apresentar poder falso, o olhar para a xícara de chá vazia é como olhar o espelho d'alma completamente isento de juízos, valores, preconceitos, preceitos, fundamentos, regimentos e inúteis preenchimentos. Não é uma experiência ou uma brincadeira infantil visualizar, observar, o espelho d'alma. O Poder Verdadeiro, O Verdadeiro Poder, está no Vazio Do Espelho D'Alma. Nada de crer nesse Poder. Sentir O Poder é a Verdade Simples que muitos complicam procurando-o nas superficialidades exteriores. A xícara de chá vazia que é a alma já contém tudo o que é necessário ao ser humano imerso na fenomenalidade existencial. Ela É O Poder... e eu uma simples xícara de chá...vazia....

quinta-feira, 9 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

pedaços...

Gostava de conseguir juntar as palavras suficientes para descrever o que sinto. Como me sinto. Gostava de ser capaz de explicar. De entender. Mas não sou, e o pior, o pior é o não entender. Às vezes tenho medo de deixar de ser quem sou. De esquecer-me de sorrir, de me rir de coisas parvas. Tenho medo de me esquecer que a vida é boa e é para ser vivida, na maior parte das vezes a brincar. Tenho medo de ficar demasiado séria. Parece ridículo pensar isto, logo eu… mas eu, este Eu que vos escreve está cada vez mais ausente.

Às vezes dou por mim parada, simplesmente a olhar para o vazio, e penso que não faria mal se eu ficasse assim, dias infinitos a olhar para o vazio. Há vezes é o vazio que me preenche. Às vezes só no vazio me encontro. E eu já não sei de mim… E eu podia-me fazer valer das palavras do Fernando Pessoa e dizer que “o que há em mim é sobretudo cansaço” mas nem sei se chega a ser. Cansaço do quê no fundo? É que ha tanta coisa... E então poderá ser cansaço isto que sinto? É outra coisa talvez. Que me destrói. Que me apaga. É como se fosse uma lâmpada, que fosse perdendo a potência e por fim fundisse. Estou a perder a luz.

E perguntar-me-iam se é por isto ou por aquilo? Nem sei dizer. É por tudo, é talvez por nada. Não quero ser mal agradecida, já fui tão feliz. Mas o passado é o quê? Nada. E o hoje? Nem sequer existe… de resto, não sei se alguma vez terei futuro. E esta dor, que não sei se é tristeza, se é angústia, se o que é, vai ficando e fazendo de mim quem não sou.

E isto não mais é do que uma quantidade de palavras escritas em itálico sem qualquer significado. Porque as palavras certas, eu não encontro.

domingo, 5 de abril de 2009

eu estou doente.......


estou mais que fraca...estou mesmo doente...estou triste...e sim, sinto-me sozinha...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

porra!!!!!


Está a ser difícil!!!!!!!

Por vezes temos que tomar atitudes, que embora nos custe um pouco, são as únicas a tomar.
Quando algo não faz sentido, não vale a pena tentarmos arranjar desculpas para manter uma coisa que já não existe, ou que provavelmente nunca existiu... Assim, embora custe, o melhor é acabar logo com as ilusões
Hoje fiz isso mesmo. Admito que me custou, mas era a melhor coisa que eu poderia fazer. O que me adianta continuar a acreditar numa coisa que simplesmente se dissolveu num estalar de dedos? Embora tente entender, não consigo, é que não consigo mesmo...
Passamos por fases boas e fases más na vida, mas a essência da pessoa não muda. Então, a meu ver, se sou a mesma pessoa, não imponho a minha presença, sou amiga do meu amigo(a), se dou o espaço que por vezes me é pedido (que também peço por vezes), então, porque é que sinto na pele o total desprender da situação? Sou obrigada a aceitar que o outro lado não quer...Fui educada a respeitar a decisão dos outros, e como tal, posso aceitar...mas não quer dizer que concorde ou que isso me faça bem, mas tenho capacidade para aceitar
Tudo isto para dizer, que hoje senti saudades de algo, que me fazia bem, mas o quê??Pois é, só eu me sentia bem, porque se assim não fosse não havia "arrependimentos".
Hoje...percebi que a ausência afinal era apenas para mim.
Hoje...senti-me magoada...
Hoje...senti que perdi alguém...
Hoje...percebi que esse alguém já se esqueceu de mim... ou que nunca me viu realmente...provavelmente só eu acreditei que havia qualquer coisa, e ter consciencia disso é muito mau...
Estou triste, confesso, mas embora tenha terminado algo que já não existe, (ou que só existiu na minha cabeça) não fecho a porta... Não sou assim!! ( mas vou mesmo ter que usar o "escudo protector")



A vida continua....e eu sempre a aprender...