segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

no way...


Não ha grande margem para me sentir confusa, na verdade. A vida dele era um palco, com deixas treinadas e sentimentos bem encenados. Não ha espaço para mim neste tipo de peças. Todos os personagens principais já estão atribuídos. E eu não estou disponível para aceitar papeis secundários. No way.

sábado, 29 de janeiro de 2011

realmente mesmo...


Tudo acontece por acaso.
Será?

Tenho passado os últimos dias a pensar. E dei por mim a fazer aquela pergunta:

O que é que eu realmente quero? (o que nunca, repito, nunca, é bom sinal).

Ora, dada a conjectura existencial actual, não é boa ideia ponderar muito acerca das coisas - até porque há coisas que se forem muito pensadas saiem-nos ao lado.

Mas fazendo um esforço de análise...Ora bem o que é que eu quero:

Quero alguém que eu sinta poder contar tudo - se quiser. E a quem não cobrar que me conte todos os pensamentos do dia - algum mistério é bom.

Quero poder dar sem me preocupar se tudo o que dou vem em retorno e aceitar aquilo que me dão como o melhor presente do mundo.

Quero surpreender com pequenas nadas e ser surpreendida.
Quero poder amar com a certeza que posso sofrer, em vez de viver no morno, no mais-ou-menos e no assim-assim.

Quero alguém que não tenha medo de dizer que errei e a quem possa dizer: magoaste-me - sabendo que tudo vai ficar bem, porque somos nós e porque o sentimento cresce com tentativa-erro.

Quero estar lá nos momentos importantes e de vez em quando poder fazer sentir a minha ausência - e ter o coração apertado por o querer ver.

Quero alguém que ria comigo e saiba abraçar-me quando precisar, tendo a certeza que eu farei o mesmo com ele.

Quero alguém que sinta que, se precisar, toma conta de mim. E já agora que me deixe tomar conta quando ele precisar.

Não quero alguém que esteja todos os minutos comigo, ou pense em mim a todo o momento, mas nos momentos em que está eu seja o mundo dele. E que quando pense em mim, também mo saiba demonstrar.

Quero alguém que possa seduzir todos os dias e mostrar mais de mim. E que tente cativar-me.

Quero gostar de alguém todos os dias mais um bocadinho e que, naqueles em que isso não seja possível, eu saiba mostrar-lhe que é o único no meu mundo.

Quero alguém com quem passar os "tudos" e os "nadas" da vida, o significante e o insubstituível e ter a certeza que com outra pessoa nada seria da mesma forma...

domingo, 23 de janeiro de 2011


....e nada muda, right? Nunca aprendemos. Nunca esquecemos. Não ganhamos e não perdemos. Nada. Nem ninguém. Somos burros de carga de coisas gastas e obsoletas. Levamos memórias, erros, ilusões pela vida fora. E somos sempre os mesmos. Só que mais pesados. Os nossos passos tornam-se mais lentos. Os nossos pés deixam marcas mais fundas na areia. Mas somos os mesmos. Procuramos o mesmo. Sempre. Digam o que disserem. Nunca deixamos de buscar aquele tal sítio que nos contaram que existia. Arrastamos a bagagem de poiso em poiso. Dá-nos força aquele sonho de relva verde e água fresca. Move-nos a paz desejada. Mas não adianta parar para pedir indicações. Nunca ninguém lá esteve. E se esteve, não voltou.

E eu? Porque é que não acredito, mas mesmo assim quero lá chegar?

Coisa estranha......

terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Por favor não olhes para mim
Por favor não repares a minha presença
Quero ser invisível ao teu olhar e ao teu respirar
Afogo-me lentamente no fundo
E não quero alcançar a vida
Por favor, esquece-te de mim enquanto estiver assim...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

lixo...


Estava a ponderar me ir deitar ali ao lixo, mas hoje o camião não passa.
Fica para amanhã....

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

as opções....

Podemos tentar fugir, esconder-nos, calar-nos, mas não nos podemos impedir de reagir.

Não podemos dizer ao coração para não bater mais depressa, não podemos ordenar que a pele não se arrepie, não podemos impedir a íris de dilatar.

Podemos disfarçar, podemos negar.

Não podemos obrigar-nos é a não sentir, a não querer, quando se quer.

...Mas podemos desistir. Podemos ir embora, escolher não ficar.
E indo, esperar que nos venham buscar. Mesmo quando sabemos que não o fariam.



Não ordenamos o que sentimos, mas somos donos das nossas acções... (eu sou )

sábado, 1 de janeiro de 2011

a ti..que não és pássaro livre...

don't know you but I want you
All the more for that
Words fall through me and always fool me
And I can't react

Games that never amount to more than their meant
Will play themselves out

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You've made it now

Falling slowly, eyes that know me
And I can't go back
Moods that take me and erase me
And I'm painted black

You have suffered enough and warred with yourself
It's time that you won

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You've made it now

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You've made it now

Falling slowly, sing your melody
I'll sing it loud