O amor.
Não é simples. Longe disso. E dói. Imenso.
O tipo de dor psicológica que se torna num contorcer de corpo.
O amor muitas vezes é ausente. Existe sem estar lá. Reside em vazio. E dói.
Tem dias em que é espera. E anda-se de respiração em suspenso. E dói.
Hoje o amor poderia ser uma história com final feliz. Ou um estória de encantar que se torna real. O que por si mesma transborda numa felicidade tal..que dói.
O amor pode ser um engano. Uma ilusão. Uma dor cega que nos faz parar de viver em busca de algo que nunca existirá.
O amor é uma guerra, já dizia uma velha música. E de facto, é. Sangra-se constantemente. Seja no início, no meio ou no fim. Sejam eles como forem. Sejam eles em que idade forem. Seja qual for o seu contexto.
Costuma-se dizer que mais vale sentir dor do que não sentir nada. Por essa ordem de ideias, mais vale amar, nem que seja em vão. Pelo menos faz-nos sentir vivos.
E inevitavelmente existem sempre segundos, no mínimo, de uma extrema felicidade.
Só lamento que não exista algo que ensine a amar. Tudo se faz pela aprendizagem e experimentação. E mesmo o conceito de amor passa por etapas. Aquilo que inicialmente se compreendia por amor vai evoluindo. E aquilo que se entendia por amar alguém altera-se.
Pergunto-me. Perguntam-me. Perguntas-me.
O que é o amor?
Diria que não é um poema. Não é um filme. Não é uma fotografia. Não é um objecto.
O amor é.....Pessoas....
shiuuuu
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