Uma constatação minha a alguns acontecimentos da minha vida, neste início de ano, de certa forma atípico, mas do qual estou a gostar. Coisas que me magoaram mas que me fazem seguir em frente e ser cada vez mais eu. Coisas que me fizeram rir. Que me fizeram chorar. Coisas. Pessoas. Palavras. Gestos. E eu não esquecer-me mais de mim. Não. Não esquecer-me mais de quem sou. Porque um dia acordamos e já não há nada. Ar. Memórias. Resquícios. Porque um dia acordamos e já não somos quem éramos ao deitar. Porque um dia, todos os dias, algo em nós muda, cresce, imperceptivelmente. E nós nem vemos. Porque um dia, num descuido, num incidente, tudo pode mudar. Que incidentes poderiam ter proporções mais graves neste último mês? E porquê? Que razão há para ter vivido este fim-de-semana da forma como vivi? E o outro? E as conversas? E os Não? E os a que sabes? E os dás-me sono? E os pedidos de desculpa de...? Para quê? Que sentido fazem, se é que fazem algum sentido?
1 comentário:
claro que fazem sentido, tudo isso faz sentido sim e tu tens tido muita força és uma mulher de armas, disso eu não duvido.
jinho
soninha
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