terça-feira, 27 de janeiro de 2009

sing it back...





Moloko - SING IT BACK

Bring it back Sing it back
Bring it back Sing it back to me

When you are ready I will surrender take me and do as you wish
Have what you want your way's always the best way
I have succumbed to this passive sensation peacefully falling away
I am a zombie your wish will command me laugh as I fall to my knees

Bring it back Sing it back
Bring it back Sing it back to me
Bring it back Sing it back
Bring it back Sing it back to me

Cannot control this empty delusion lost in the fire below
And you come running your eyes will be open
And when you come back I'll be as you want me only so eager to please
My little song will keep you beside me thinking your name as I sing

Bring it back Sing it back
Bring it back Sing it back to me
Bring it back Sing it back
Bring it back Sing it back to me

Come come come to my sweet melody
Come come come to my sweet melody

Now you can't help it if you have been tempted by fruit hang in gripe on the tree
And I feel useless don't care what the truth is you will be here come the day
Truth do you hear me? don't try to come near me so tired I sleep through the lie
If you desire to lay here beside me come to my sweet melody

Sing it back to me Sing it back to me
Sing it back
Sing it back.......

Bring it back Sing it back
Bring it back Sing it back to me
Bring it back Sing it back
Bring it back Sing it back to me......



3 comentários:

Anónimo disse...

EMBRIAGUEZ


- Chegámos.
O som mal se distingue, longínquo, distante.
- Psst, chegámos.
Agora mais perto, a voz não me é familiar. Começo lentamente a despertar. Abro os olhos, apenas para os voltar a fechar em poucos segundos.
- Psst. Desculpe. Chegámos!
A voz é agora mais forte. O tom, levemente irritado, sugere-me que este é um bom momento para acordar.
- Quanto é? - pergunto.
- Onze e oitenta - alguém me responde.
- Obrigado. Pode ficar assim.

Saio do taxi para a noite gélida que me sufoca e olho à minha volta.
Era suposto não reconhecer o local, mas tudo me parece estranhamente familar. As luzes, os odores, as ruas, os sinais. Tudo me recorda de ti.
Procuro, em vão, os meus cigarros. Sorrio. Quase me esquecia que deixei de fumar. "Fumar mata", uma frase tão simples, que convence. Convenceu-me.

Arrisco. Começo a caminhar na tua direcção sem saber onde estás, sem saber como ou por onde ir. Deixo-me guiar pelo instinto, na esperança que as memórias destas ruas que nunca pisei, me vão mostrando o caminho.
Está escuro. Nada vejo, para além das marcas dos meus próprios passos, que vou deixando e decorando, não vá eu precisar de voltar.

É este o momento em que anseio que apareças, a galope no teu cavalo, tal princesa, tal personagem de conto de fadas. Invariavelmente, nesta noite, como em todas as anteriores, não apareces.
E o meu conto de fadas esfuma-se em tons de realidade, no preciso momento em que que gritam, do carro que quase me atropela: "Sai do meio da estrada, ó palhaço!!"

E saio. Cambaleio a subir o passeio, tropeço a subir as escadas e acabo por cair à entrada de uma porta, uma porta igual às outras. Experimento uma chave, outra e outra, sem sucesso. Em desespero, experimento o puxador, a porta está aberta, como que à espera de me receber. Entro.
Procuro-te, como faço todas as noites. E, como em todas as outras noites, tu não estás. Provavelmente, saíste para comprar cigarros...

Mais uma noite. Mais uma horrível dor de cabeça.
Nada que um Xanax e dois tragos de Whisky não resolvam.
Hoje, talvez durma descansado.
Quem sabe, sonho contigo? Quem sabe, talvez tenha um pesadelo?

(MigL)

Anónimo disse...

Conforme prometido, deixo-te aqui um texto escrito a pensar em ti. O tema foi aquele que tu me deste.
Não temas os pesadelos. São eles que acrescentam valor aos sonhos...


PESADELO


Caminho, perigosamente, no limite do precipício.
O meu medo de cair suplantado apenas pela vontade de mergulhar...

O Sol, que aqui me trouxe, foi já rendido pela Lua, que agora ilumina os meus passos.
Uma constelação de mil estrelas parece querer indicar-me o caminho. Fecho os olhos e procuro seguir o estranho mapa, ligar os pontos de luz. Perco-me.
Sem referências é sempre mais difícil encontrar o caminho...

Ao meu redor, o mundo tornou-se mudo. O silêncio que impera em mim, ecoa nas paredes da minha alma e revolta-se num grito surdo. Ouço, apenas, a ausência de som dos meus passos.

Imóvel, procuro equilibrar-me na linha ténue que limita a minha sanidade.
Estendo a mão para tocar o nada que sei lá estar. Agarro-me à corda imaginária que ainda prende o meu mundo e deixo-me balançar sobre o abismo.

Neste momento, abro os olhos e enfrento o vazio.
O medo é agora a corda que me mantém suspenso.
Estranhamente, não tenho medo a que me agarrar.

Volto a cerrar os olhos, largo-te... e deixo-me ir.

Felizmente, sei que é só um pesadelo.
Um doce, previsível e reconfortante pesadelo.

Neste, como em todos os outros... acordo sempre antes de tocar o chão!


| MigL | 2009-01-29 |

isabel disse...

Muito bonitos os textos. Se eu gostasse de ti, até podia elogiar-te. Mas não gosto. Eu só gosto de quem gosta de mim...

Agora a sério, Michael, muito bom mesmo.
Para vocês os dois uma palavra, uma frase, um mini texto..


'Os ventos que nos levam algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar. Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo o que é verdadeiramente nosso, nunca se vai para sempre.'

É um excerto de uma das muitas filosofias do 'reiki'que me fez muito bem, ensinou-me a deitar fora tudo aquilo que náo presta, e a guardar juntinho de mim apenas as coisas/pessoas boas.

Vocês os dois, são duas dessas...'coisas'

Beijocas e lambiu a lot!