domingo, 3 de janeiro de 2010

esquesito

....é isso ensina-me a ser esquisita. Quero mesmo odiar tudo que dissipa as minhas energias.
Voltar-me contra hipocrisia que nunca gostei, mas que acabo por usar, por ser uma tola.
Isso, continuem a falar enquanto finjo ouvir. Desculpem se não resisto aos voos mentais, é que sou mesmo assim, vocês sabem... Eu preciso de um lugar para fugir.
Mas quero dizer que o que sinto... há dois gumes e em cada um duas polaridades.
Por um lado, quero corta-lo em pedaços para não serem assim, tão engrandecidos.
O outro gume diz respeito a mim, para cortar as minhas asas em plenos voos, que fogem sempre da trajectória.
As polaridades é o que energiza. A atracção e repulsão, oscila enquanto eu finjo, muito bem, ter o controle de tal electrostática. Eu não tenho, mas só de fingir, sou mais forte.
Não gosto da forma que olham para o mundo. Tenho ciúmes só de pensar que o mundo é melhor do que eu.
Por isso que voo. Não quero cair nas covas, fujo da claridade, ou qualquer anjo de cabelo encaracolado. Meu rio é de Novembro, não de Janeiro e muito menos de Março. Rio de mim mesma!
Mas tanto faz...
Amanhã não vou pensar nisso.
Vou ser esquisita e obrigada...

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